sábado, 2 de outubro de 2010

CATEQUISTAS

Estes são os(as) Catequistas da Paróquia São João Evangelista. O foto foi feita no final de uma Vigília de oração na Capela Santa Clara SCJ, no dia 28 de agosto, na véspera do Dia Nacional do Catequista. Esta postagem é minha pequena homenagem aos catequistas de nossa Paróquia e a todos os(as) catequistas do Brasil!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Uma visita importante

No dia 8 de agosto, o Arcebispo do Rio de Janeiro Dom Orani João veio confirmar, com o sinal do dom do Espírito, quarenta e seis jovens e adultos de nossa Paróquia São João Evangelista, para serem testemunhas e missionários de Jesus Cristo. Aproveitou a ocasião para conhecer um pouco a caminhada de nossa comunidade, visitar as igrejas dos quatro setores pastorais e algumas das trinta e umas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Acompanhando-o nesta visita, durante cinco horas, pude falar-lhe sobre nosso jeito de ser Paróquia-comunidade de comunidade, mostrar-lhe algumas das 24 capelas da Paróquia e manifestar-lhe minhas preocupações pastorais. Lá onde puderam ser avisadas, as comunidades o acolheram com carinho. A nome de toda comunidade, obrigado dom Orani João pela sua visita!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

MEUS LIVROS


"Missões Populares- uma experiência de evangelização na periferia da cidade" é meu último livro, editado pela Edições Paulinas no final do ano 2009. Contêm as motivações, os objetivos e a metodologia das Missões Populares realizadas em minha Paróquia e nas outras Paróquias do Vicariato Oeste, na periferia do Rio de Janeiro. Contêm também o testemunho de outros três Párocos.


"Projeto para um mundo novo" foi o meu primeiro livro, escrito em 1971: fruto do trabalho pastoral com pre-adolescentes e adolescentes na Paróquia de Santa Clara em Guaratiba (1966-78); um trabalho para o qual muito me dediquei e continuo dedicando-me: com os que nós chamamos de "Turmistas" (=os que continuam na turma dos amigos de Jesus após a 1a. Comunhão).






"Gente em busca de algo mais" foi impresso pelas Ed. Paulinas em 1979. É fruto do Catecumenato crismal realizado na Paróquia de Santa Clara de Guaratiba desde o ano 1971 e das apostilas mimeografadas que eram usadas.









O livreto de catequese "Que é ser cristão" é muito querido! As primeiras edições mimeografadas, feitas a partir do ano 1973, eram um subsídio catequético para os Grupos de Círculo Bíblico nas Paróquias do Vicariato Oeste (Rio de Janeiro) prepararem a Primeira Comunhão dos adultos. Em 1978 as Edições Paulinas fizeram a primeira edição impressa. No ano 2000 fiz a revisão e atualização do texto. O livreto é muito usado em todo Brasil, em vista da Iniciação cristã de jovens e adultos. Está na sua 33ª edição!





O livro "Catecumenato crismal" é a atualização de um texto do ano 1990, que descreve a experiência da Catecumenato crismal realizado na Paróquia São João Evangelista: as catequeses, as dinâmicas e a metodologia. Bastante usado no Brasil, já está em sua 15ª edição.







O texto "O Sagrado Coração de Jesus - espiritualidade para o novo milênio" foi impresso pelas Edições Paulinas em 2001 e já está em sua 4ª edição. É o texto-base que escrevi para a grande Missão Popular rumo ao novo milênio realizada na Arquidiocese do Rio de Janeiro, com o lema: "Um Coração novo para o Rio 2000 milênio". No ano 2002, o texto foi traduzido em italiano por meu amigo Paulo Zini e editado pelas Paulinas com o título: "Il Sacro Cuore- una espiritualitá da riscoprire".



"Uma proposta de Catecumenato com o RICA simplificado" foi editado em 2006 e contêm o itinerário espiritual , a metodologia e os Ritos catecumenais conforme o RICA usados na Paróquia São João Evangelista: no Catecumenato de Iniciação cristã de jovens e adultos, no Catecumenato eucarístico com as crianças em idade de catequese e no Catecumenato Crismal.




Este é um livro bem diferente! Traduzindo do italiano, o título é: "Os lagos do Vale de Fiemme - álbum fotográfico e guia para os excursionistas". O trabalho foi feito em 1988, em minha férias italianas: subindo altas montanhas, contemplando e fotografando. Foi impresso no ano 2003 por uma Associação que atua na África, em benefício de suas obras assistenciais







terça-feira, 27 de julho de 2010

MARIA ROSA DO SACRAMENTO: 110 ANOS


Em muitas igrejas, no dia de São Joaquim e Sant´Ana, pais de nossa Senhora, costuma-se lembrar os avós (eles eram os avós de Jesus); em outras, são lembrados os idosos. Neste dia, além de meus pais e de minha família, lembrei-me também de Maria Rosa do Sacramento, uma minha paroquiana que foi visitar na semana passada, levando-lhe a Santa Eucariatia- o Viático. Ela tem 110 anos!! No dia 31 de dezembro faz 111 anos! Sua filha casula, Maria José, tem 90 anos! Filha de mãe escrava com um senhor de engenho, Maria Rosa nasceu em Aracajú, onde trabalhou como doceira. Veio para o Rio de Janeiro em 1937, escondida num navio. A ela vai minha homenagem, minha admiração e meu carinho: a nome de toda nossa Paróquia de São joão Evangelista. Paz e Bem, Maria Rosa!

MINHA FAMÍLIA

Depois de 42 anos no Brasil, no mês passado, teve a alegria de receber a visita de meus irmãos Gianfranco e Diego, com suas respectivas esposas e Eugenio, um amigo de Ziano di Fiemme. Os outros irmãos Deus já os levou: Flavio, Marco e Letícia, a irmãzinha que morreu logo depois de nascida.
A foto foi feita num passeio em Teresópolis.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

MEUS PAIS



No calendário litúrgico, hoje é o Dia de São Joaquim e Sant´Ana, os pais de Maria. Celebrei a Santa Missa seja na matriz São João Evangelista, seja na CEB São José Operário na Estrada da Cachoeira de Cima (um dia desse vou falar desta cachoeira...!) de onde estou chegando, às 10 horas da noite. Em ambas as Missa teve a alegria de falar sobre Joaquim e Ana... sobre a origem da devoção popular e sobre o preconceito secular que separou o casal: foi só á uns 50 anos atrás que a reforma do calendário litúrgico uniu Ana e Joaquim numa só comemoração. Sim, o casamento e a família podem ser fonte de santidade para os casais! Falei sobre o novo preconceito que está surgindo, falando-se quase exclusivamente de Joaquim e Ana como os avós de Jesus (é bem provável que Jesus nem tenha conhecido a eles)! Na realidade, eles são lembrado pela Igreja como os pais de Maria! Hoje, ao falar sobre Joaquim e Ana, teve a alegria de poder falar sobre meus pais, Narciso e Ester e de testemunhar seu exemplo de pais santos e dedicados e de sua importância na minha vida! Agrecido e comovido, apresento meus pais neste blogger:

Pai Narciso Zorzi: nascido a Ziano di Fiemme (Itália) em 23/12/1893, falecido em 17/01/1983.

Mãe Ester Zeni: nascida a Tesero di Fiemme (Itália) em 22/10/1904, falecida em 10/05/1988.

Ambos foram professores primários e fizeram da escola uma autêntica missão (todo dia, antes do início das aulas, participavam da Missa com todos seus alunos!). A vida de ambos foi toda cristã, vivendo profundamente os valores da honestidade, da liberdade, da solidariedade, da convivência comunitária. Foram pais de seis filhos e "maestros" de vida para eles: com seu exemplo e com suas palavras. Foram esposos carinhosos: impressionava como seu amor mútuo crescia com o passar dos anos e como eles tornaram-se, realmente,"um só". Sim, é possível o amor conjugal: um amor grande e santo! Sim é possível formar da família uma "Igreja doméstica", onde os pais são autênticos sacerdotes do lar!
Papai Narciso e Mamãe Ester continuam vivos e nos acompanham com sua lembrança e saudade indelével!
As fotos: a primeira é na cozinha de minha casa, "Villa Rosa", em Ziano, em 1982; após a janta, a recitação e meditação do santo Rosário; a segunda é do mesmo ano, num passeio comigo nas montanhas.

terça-feira, 13 de julho de 2010

UMA CARTA PARA O NEW YORK TIME

Recebi de Dom Dimas, Bispo auxiliar do Rio e Secretário Geral da CNBB, um E-mail com uma carta enviada em abril deste ano pelo padre salesiano uruguaio Martín Lasarte, que trabalha em Angola (foto), ao jornal norte-americano The New York Times. Contêm uma mensagem bem atual (“Uma árvore que cai, faz mais barulho que uma floresta que cresce!”). Transcrevo esta carta dando-lhe um título (" O padre") e lembrando que vem aí o mês vocacional (agosto) e do dia do Padre (4 de agosto). Senhor, Bom Pastor, dai a vossa Igreja padres santos e dedicados!

O PADRE
"Querido irmão e irmã jornalista: sou um simples sacerdote católico. Sinto-me orgulhoso e feliz com a minha vocação. Há vinte anos vivo em Angola como missionário. Sinto grande dor pelo profundo mal que pessoas, que deveriam ser sinais do amor de Deus, sejam um punhal na vida de inocentes. Não há palavras que justifiquem estes atos. Não há dúvida de que a Igreja só pode estar do lado dos mais frágeis, dos mais indefesos. Portanto, todas as medidas que sejam tomadas para a proteção e prevenção da dignidade das crianças será sempre uma prioridade absoluta.
Vejo em muitos meios de informação, sobretudo em vosso jornal, a ampliação do tema de forma excitante, investigando detalhadamente a vida de algum sacerdote pedófilo. Assim aparece um de uma cidade dos Estados Unidos, da década de 70, outro na Austrália dos anos 80 e assim por diante, outros casos mais recentes... Certamente, tudo condenável! Algumas matérias jornalísticas são ponderadas e equilibradas, outras exageradas, cheias de preconceitos e até ódio.
É curiosa a pouca notícia e desinteresse por milhares de sacerdotes que consomem a sua vida no serviço de milhões de crianças, de adolescentes e dos mais desfavorecidos pelos quatro cantos do mundo!
Penso que ao vosso meio de informação não interessa que eu precisei transportar, por caminhos minados, em 2002, muitas crianças desnutridas de Cangumbe a Lwena (Angola), pois nem o governo se dispunha a isso e as ONGs não estavam autorizadas; que tive que enterrar dezenas de pequenos mortos entre os deslocados de guerra e os que retornaram; que tenhamos salvo a vida de milhares de pessoas no Moxico com apenas um único posto médico em 90.000 km2, assim como com a distribuição de alimentos e sementes; que tenhamos dado a oportunidade de educação nestes 10 anos e escolas para mais de 110.000 crianças...
Não é do interesse que, com outros sacerdotes, tivemos que socorrer a crise humanitária de cerca de 15.000 pessoas nos aquartelamentos da guerrilha, depois de sua rendição, porque os alimentos do Governo e da ONU não estavam chegando ao seu destino.
Não é notícia que um sacerdote de 75 anos, o padre Roberto, percorra, à noite, a cidade de Luanda curando os meninos de rua, levando-os a uma casa de acolhida, para que se desintoxiquem da gasolina, que alfabetize centenas de presos; que outros sacerdotes, como o padre Stefano, tenham casas de passagem para os menores que sofrem maus tratos e até violências e que procuram um refúgio.
Tampouco que Frei Maiato com seus 80 anos, passe casa por casa confortando os doentes e desesperados.
Não é notícia que mais de 60.000 dos 400.000 sacerdotes e religiosos tenham deixado sua terra natal e sua família para servir os seus irmãos em um leprosário, em hospitais, campos de refugiados, orfanatos para crianças acusadas de feiticeiros ou órfãos de pais que morreram de Aids, em escolas para os mais pobres, em centros de formação profissional, em centros de atenção a soropositivos... ou, sobretudo, em paróquias e missões dando motivações às pessoas para viver e amar.
Não é notícia que meu amigo, o padre Marcos Aurélio, por salvar jovens durante a guerra de Angola, os tenha transportado de Kalulo a Dondo, e ao voltar à sua missão tenha sido metralhado no caminho; que o irmão Francisco, com cinco senhoras catequistas, tenham morrido em um acidente na estrada quando iam prestar ajuda nas áreas rurais mais recônditas; que dezenas de missionários em Angola tenham morrido de uma simples malária por falta de atendimento médico; que outros tenham saltado pelos ares por causa de uma mina, ao visitarem o seu pessoal. No cemitério de Kalulo estão os túmulos dos primeiros sacerdotes que chegaram à região... Nenhum passa dos 40 anos.
Não é notícia acompanhar a vida de um Sacerdote “normal” em seu dia a dia, em suas dificuldades e alegrias consumindo sem barulho a sua vida a favor da comunidade que serve. A verdade é que não procuramos ser notícia, mas simplesmente levar a Boa-Notícia, essa notícia que sem estardalhaço começou na noite da Páscoa. Uma árvore que cai faz mais barulho do que uma floresta que cresce.
Não pretendo fazer uma apologia da Igreja e dos sacerdotes. O sacerdote não é nem um herói nem um neurótico. É um homem simples, que com sua humanidade busca seguir Jesus e servir os seus irmãos. Há misérias, pobrezas e fragilidades como em cada ser humano; e também beleza e bondade como em cada criatura...
Insistir de forma obsessiva e perseguidora em um tema perdendo a visão de conjunto cria verdadeiramente caricaturas ofensivas do sacerdócio católico na qual me sinto ofendido.
Só lhe peço, amigo jornalista, que busque a Verdade, o Bem e a Beleza. Isso o fará nobre em sua profissão. "
Em Cristo: Pe. Martín Lasarte, SDB.





segunda-feira, 12 de julho de 2010

45 ANOS DE PADRE!


Trascrevo o editorial do Boletim paroquial de julho-agosto 2010:
No dia 27 de junho do ano da graça do Senhor 1965, eu foi consagrado padre e no dia 29 –dia de São Pedro- celebrei a Primeira Santa Missa na comunidade onde nasci e cresci na fé. Este ano comemorei 45 anos de padre! Louvado sejam o nosso bem-amado, Senhor!
Todo ano, a data de minha ordenação sacerdotal é para mim uma ocasião para agradecer a Deus pelo maravilhoso dom recebido (aliás, eu agradeço todo dia por isso!) e para lembrar aquilo que eu, com 25 anos, escrevi no “santinho” da 1ª. Missa: “Peçam por nós, para que Deus nos abra uma porta para a pregação, a fim de anunciarmos o mistério de Cristo. Peçam para que eu anuncie esse mistério com linguagem conveniente! (Col 4,3-4).
Esta frase de São Paulo tornou-se o ideal de minha missão sacerdotal: “anunciar o mistério de Cristo com linguagem conveniente”. O que mais prezo e me esforço é ser um padre-catequista! E fico imensamente agradecido pelas muitas “portas que o Senhor meu abriu para a pregação”!
Meus irmãos e irmãs da querida Paróquia de São João Evangelista, que amo e sirvo ha 32 anos, obrigado pelos inúmeros gestos de carinho com que vocês acompanharam a maior parte dos meus 45 anos de vida sacerdotal. Por favor, continuem orando para que eu “anuncie o mistério de Cristo com linguagem conveniente!”
Enfim, termino como Paulo termina a Carta aos Efésios: “Estejam bem firmes! Coloquem o capacete da salvação e peguem a espada do Espírito que é a Palavra de Deus. Rezem também por mim: que a Palavra seja colocada em minha boca, para anunciar ousadamente o mistério do Evangelho, do qual sou embaixador. Aos irmãos, a paz, o amor e a fé, da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. A graça esteja com todos aqueles que amam nosso Senhor Jesus Cristo com amor perene!” (Ef 6,14-24).
Paz e Bem a todos!
Pe.lucio Zorzi
Pároco
Nota: a foto acima é da bênção no final da Missa de Celebração dos 40 anos de caminhada da Paróquia São João Evangelista (1969-2009), com dom Assis Lopes (Bispo auxiliar da Arquidioocese do Rio de Janeiro) e Pe.Maurício, Pároco na Paróquia Santa Rita de Cássia, uma comunidade vizinha que já fêz parte de nossa Paróquia.

A MATRIZ SÃO JOÃO EVANGELISTA



Esta é a fotografia da igreja matriz São João Evangelista, onde eu moro.
A Paróquia tem quatro Setores pastorais, com respectivas igrejas: Matriz (Setor 1), Rio da Prata-igreja Nossa Senhora das Dores (Setor 2), Lameirão- igreja Nossa Senhora das Graças (setor 3), Moinho- igreja Santa Clara do Sagrado Coração de Jesus (setor 4).
Cada Setor abrange diversas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs): no total 31 CEBs.
O arco iris da foto é o sinal bíblico da aliança: a aliança de Deus com os homens. É esta aliança de amor que orienta nossa vida e nossa ação pastoral.

A PARÓQUIA SÃO JOÃO EVANGELISTA

http://www.saojoaoevangelistacg.org.br/


A Paróquia São João Evangelista situa-se na extrema periferia do Rio de Janeiro, em Campo Grande, na vertente Oeste da Serra da Pedra Branca, denominada também Serra do Rio da Prata. Anexo uma foto com a área da Paróquia. É aqui que, pela graça do bom Deus, sou Pároco há 32 anos. É aqui onde eu e as Comunidades eclesiais de base- Igreja viva no meio do povo- procuramos evangelizar, testemunhando nosso amor a Jesus Cristo e fazendo o bem .

domingo, 27 de junho de 2010

SOU PADRE, GRAÇAS A DEUS!

Quarenta e cinco anos atrás, no dia 27 de junho do ano da graça do Senhor de 1965, em Bolzano (Itália), tornei-me "padre" pelo Sacramento da ordem, conferido pelo meu Bispo diocesano Mons. Garghitter. Hoje, 27/06/2010 comemoro 45 anos de padre! Louvado seja meu bem-amado Senhor que me escolheu e me enviou!

Lembrei-me, então, que vinte e cinco anos atrás - 27 de junho de 1985- eu subi, sozinho, o Dedo de Deus (Serra dos Ôrgãos- Teresópis-RJ) -ver foto abaixo- para comemorar e agradecer a Deus pelos vinte anos de padre. Lá em cima, num radiante céu de luz, escrevi uma pequena poesia que, em sua simplicidade, transmite aqueles mesmos sentimentos de imensa gratidão que continuo esperimentando hoje, ao comemorar 45 anos de padre. Trascrevo aqui a pequena poesia:

Sou padre, graças a Deus!

Sou padre! E disso estou muito contente! Não sou lá grandes coisas, mas como padre quero viver, fielmente!

Não há dúvida, meu amado Senhor: eu senti o Teu chamado e respondi!
Foi por amor, só por amor que desde pequeno eu decidi!

Sacerdote, pode ser a palavra mas sinto-me padre, acima de tudo!
É assim que o povo me chama e eu quero ser padre em seu conteúdo!

Quero ser padre de verdade: pai de família, pai preocupado, pai que sustenta, pai que dirige, pai que educa, pai que é amado!

Quer ser padre bom e santo, que aponta o caminho do amado Senhor, que cuida de crianças, jovens e velhos, que testemunha como é belo o Amor!

Sou padre, graças a Deus! Entre trancos e barrancos vou continuar: caminhando na missão que recebi! Conto contigo: tua graça vai me sustentar!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

ACONCAGUA

Este é o Cerro Aconcagua,
a mais alta montanha dos Andes e da América Latina (m.6962),
vista do lado argentino (Província de Mendoza).
Alguns anos atrás, eu esteve aqui...subindo montanhas,
experimentando a presença de Deus!

PARA QUE ESTE BLOG?


Ainda não entendo direito essas coisas, mas sei que também isso pode ser um maravilhoso instrumento de comunicação. Gostaria comunicar, sobretudo aos amigos, um pouco de minha vida, de meus ideais, de minhas esperanças e preocupações: como pessoa, como cristão e como padre e pároco numa Paróquia da periferia do Rio de Janeiro.

Se este blog servir para alguém amar a vida... se este blog servir para alguém sentir-se amado por Deus... se este blog servir para alguém acreditar que vale a pena ser cristão e sonhar com um mundo melhor... se este blog servir para alguém conhecer um padre que ama Jesus Cristo e gosta imensamente ser padre à serviço de Cristo, da Igreja e do povo, então viva este blog!

Ainda não sei como fazer um blog, mas a gente vai aprendendo!

A todos os que abrirem meu blog, envio esta foto com flores do campo, recolhidas nas montanhas de Ziano di Fiemme (Italia), nas minhas férias de 2009.


Paz e bem! Pe.Lucio Zorzi